sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Crise financière et récession rendent le budget 2009 caduc


C'est l'une des conséquences de la crise : le projet de loi de finances (PLF) pour 2009 est dépassé, avant même que ne débute le marathon budgétaire à l'Assemblée. Les hypothèses macroéconomiques sur lesquelles il est bâti - une croissance de 1 % en 2009 et un déficit public stabilisé à 2,7 % du produit intérieur brut (PIB) - paraissent exagérément optimistes. Quant à la division par deux du rythme de progression de la dépense publique, elle inquiète la communauté des économistes qui redoute ses effets récessifs.

Les dernières prévisions du Fonds monétaire international (FMI), datées du 8 octobre, sont assez alarmistes : la France et la zone euro y sont logées à la même enseigne avec une croissance limitée à + 0,2 % en 2009. Ce scénario, plus noir que celui retenu par le consensus des économistes (+ 0,7 à + 0,8) avant la faillite de la banque Lehman Brothers, est jugé désormais plausible. S'il se réalise, le déficit public pourrait friser les 4 % du PIB en France.


"DÉGRADATION RAPIDE"


Les conjoncturistes réajustent leurs hypothèses pour tenir compte de la détérioration de la situation. Michel Didier (COE-Rexecode) fait état d'une "dégradation extrêmement rapide" depuis le mois de septembre. Fin août, il tablait encore sur une progression du PIB de 0,7 % en 2009. Dans sa nouvelle fourchette de prévisions (entre - 0,5 % et + 0,5 %), il n'exclut pas une récession en 2009. "Depuis le 15 septembre, explique Eric Heyer (OFCE), on a l'impression que tout est mauvais, à l'exception de la baisse du prix du pétrole et de la dépréciation de l'euro par rapport au dollar. Et si les principaux risques devaient se conjuguer - un ralentissement mondial plus prononcé, une baisse accrue de l'immobilier et l'adoption éventuelle d'un plan d'austérité -, la croissance française pourrait être négative". Hervé Monet (Société générale) fait état d'un "violent retournement du secteur manufacturier et d'une chute de l'immobilier". Il s'attend à "une baisse assez forte de l'investissement des entreprises". "On peut avoir assez facilement soit une panne de l'économie, soit une récession en 2009", dit-il. "Début 2008, l'acquis de croissance était de 0,8 %. C'est à peu près ce que l'on aura fait. L'année 2009, elle, débutera avec un acquis nul", note Jean-Christophe Caffet (Natixis).



Plus personne ne croit que le déficit public puisse être stabilisé à 2,7 % du PIB cette année. Même pas Gilles Carrez, rapporteur général du budget, qui n'exclut pas que les moins-values fiscales atteignent 7 milliards d'euros. En 2009, le déficit public serait de l'ordre de 4 % du PIB, inférieur de deux points au niveau atteint lors de la récession de 1993. Compte tenu des menaces élevées de récession, nombre de conjoncturistes s'interrogent sur l'opportunité de limiter à + 1,1 % en 2009 l'évolution de la dépense publique au lieu des 2,2 % constatés entre 1997 et 2007. "En 2009, on va rogner partout. Faut-il vraiment le faire alors que le chômage repart à la hausse et que la situation sociale va se tendre ? Je n'en suis pas sûr", analyse M. Heyer. "Pour éviter que le point bas ne le soit trop, il faudra bien augmenter les revenus réels. On n'y coupera pas", ajoute l'une de ses collègues.

Bercy, pour l'heure, ne varie pas : "Nous menons une politique structurelle de recherche d'efficacité de la dépense publique qu'il faut poursuivre quelle que soit la conjoncture", assure l'entourage d'Eric Woerth. "Si la conjoncture est telle que les recettes fiscales sont moins importantes que prévu, nous ne ferons pas d'économies supplémentaires. Nous n'ajouterons pas la crise à la crise", précise M. Carrez. Les discussions concrètes démarreront le 20 octobre.

Ex-presidente da Finlândia recebe o Nobel da Paz


O ex-presidente da Finlândia Martti Ahtisaari venceu o prêmio Nobel da Paz 2008. Segundo a Fundação Nobel o prêmio foi dado por "seus importantes esforços em diversos continentes por mais de três décadas para resolver conflitos internacionais". Ele foi responsável nas negociações de paz em várias partes do mundo, principalmente no Timor Leste, Namibia, Iraque e nos Balcãs. Uma de suas missões mais recentes foi como enviado especial da ONU às negociações sobre o processo de status do Kosovo, que declarou independência da Sérvia este ano.
Ahtissari, nascido em 1937, foi presidente da Finlândia entre 1994 e 2000, e desde então se distinguiu por suas diversas ações como mediador de conflitos. Em 2005, ele mediou o acordo na província de Aceh, na Indonésia. O diplomata também teve um papel importante na Namíbia e no Iraque e contribuiu para a resolução de conflitos na Irlanda do Norte, Ásia Central e no Chifre da África, segundo o anúncio do comitê norueguês. Ahtisaari disse à rede norueguesa NRK que estava "muito satisfeito e agraecido" em receber o prêmio.

Ao apontar Ahtisaari, o comitê do Nobel volta seu foco para o tradicional trabalho pela paz, após premiar o ex-vice-presidente norte-americano Al Gore e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, no ano passado. "Ele é um campeão mundial quando se fala de paz e ele nunca desiste", resumiu Ole Danbolt Mjoes, presidente do comitê norueguês de premiação do Nobel. "Através de seus esforços incansáveis e bons resultados, ele mostrou o papel que a mediação de vários tipos pode ter na resolução de conflitos internacionais", escreveu o comitê em sua argumentação para apontar o premiado.

O texto do comitê mencionou os trabalhos de Ahtisaari na Namíbia, em Aceh, na Indonésia, em Kosovo e no Iraque. Desde 2005, o nome do premiado deste ano é mencionado entre os prováveis ganhadores. Em agosto daquele ano, Ahtisaari negociou o fim de um conflito na Indonésia que durava mais de 140 anos, ao realizar um acordo entre o governo indonésio e os líderes da guerrilha separatista de Aceh. Ele iniciou e mediou as conversas de paz na Finlândia - o acordo de paz foi firmado em Helsinque. "Ele também fez contribuições construtivas para a resolução de conflitos na Irlanda do Norte, na Ásia Central e no Chifre da África", apontou o texto.

O ex-presidente finlandês expressou satisfação e alegria após receber o Prêmio Nobel da Paz por seu papel como mediador em conflitos internacionais. "A mais importante de minhas missões foi certamente a da independência da Namíbia. Fiquei ocupado com esse processo durante 13 anos. Aceh e Kosovo foram também muito importantes", disse o ex-presidente finlandês. Ele ressaltou que o dinheiro do prêmio o ajudará "a financiar meu instituto Crise Management Initiative", o qual necessita de fundos. Ahtisaari disse esperar que o prêmio atraia mais recursos para seu trabalho em prol da paz. "Há sempre muitas possibilidades. Eu realmente espero, agora que eu recebi o prêmio, que seja mais fácil financiar as organizações que dirijo." Ele afirmou que esse financiamento é necessário e "nunca é o suficiente".

O vencedor do Nobel recebe uma medalha de ouro, um diploma e o prêmio de 10 milhões de coroas suecas, o equivalente a US$ 1,42 milhão. Ahtisaari vai receber o prêmio em Oslo no dia 10 de dezembro, aniversário de morte, em 1896, do inventor sueco Alfred Nobel. O diplomata foi escolhido por um grupo secreto de cinco membros do Comitê Norueguês, em meio a 197 indicados.

Segundo a BBC, pela tradição, os nomes dos candidatos não foram divulgados. Acredita-se que o político de oposição do Zimbábue Morgan Tsvangirai e a ex-deputada colombiana Ingrid Betancourt estivessem entre eles. Os dissidentes chineses Hu Jia e Gao Zhisheng também estariam na lista, o que levou o governo da China a divulgar um aviso de que o prêmio deveria ir para a "pessoa certa".

Mediador de conflitos

Primeiro finlandês a ganhar o prêmio, Ahtisaari foi nomeado enviado especial da ONU para a Namíbia em 1971. Naquela época, guerrilhas desse país enfrentavam o regime de apartheid da África do Sul. Ele depois foi nomeado vice-secretário-geral da ONU, e em 1988 foi enviado à Namíbia para liderar uma força de mantenedores de paz durante a transição rumo à independência desse país.

Ahtisaari era um professor primário quando ingressou na diplomacia finlandesa em 1965. Ele passou 20 anos no exterior, primeiro como embaixador na Tanzânia e depois trabalhando nas Nações Unidas. Em 1994, Ahtisaari aceitou ser candidato à presidência pelo Partido Social-Democrata e venceu a eleição. Ele não tentou se reeleger em 2000, e desde então trabalhou pela paz internacional. Em 2007, a entidade mantida por Ahtisaari, a Crisis Management Initiative, iniciou conversas secretas na Finlândia entre grupos iraquianos sunitas e xiitas, para discutir um projeto para a paz no país.

Ahtisaari trabalhou ainda tentando resolver os problemas na ex-Iugoslávia. O primeiro-ministro de Kosovo, Hashim Thaci, afirmou que a escolha deste ano do Nobel era "a decisão certa, para o homem certo".

Podemos e vamos resolver essa crise, diz Bush na Casa Branca


O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse nesta sexta-feira que o governo está agindo para resolver a crise e restaurar a estabilidade nos mercados. "Temos uma variadade de ferramentas e vamos usá-las sem pudor. Podemos e vamos resolver esta crise", disse.

Bush ainda afirmou que a ansiedade sobre a instabilidade dos mercados está tornando a crise ainda pior.

O presidente americano fez o pronunciamento na Casa Branca, em meio a uma manhã tensa nos mercados financeiros mundiais.

Solbes: 'No es labor del Gobierno decir a la banca cómo debe gestionar sus carteras'


El ministro de Economía, Pedro Solbes, ha reconocido que el Gobierno sólo podrá recomendar a la banca que destine los 30.000 millones recibidos del fondo estatal de ayuda contra la crisis para atender las solicitudes de préstamos de hogares y empresas.

Solbes ha respondido así a la petición del Partido Popular para que el Ejecutivo asegure que el fondo será utilizado en créditos a familias y empresas. Algo que podría no suceder porque dentro de poco bancos y cajas de ahorro tendrán que hacer frente al vencimiento de sus propios compromisos.

Aunque el preámbulo del Decreto Ley del Fondo de Adquisición de Activos Financieros establecerá que los hogares tendrán prioridad sobre las empresas a la hora de optar a créditos bancarios, según explicó Solbes, lo cierto es que "corresponderá a los bancos" utilizar a su discreción la liquidez que reciban.

"Lo lógico es que no se metan en hipotecas", afirmó el viceministro económico, aunque reconoció que los vencimientos de los compromisos de las cajas de ahorro y bancos tendrán que cumplirse.

"Tenemos que corregir el mercado y no crear una banca pública", señaló el viceministro económico al explicar que la intervención no supondrá, en ningún momento, que el Estado se arriesgue a dar "préstamos a particulares".

"Hay créditos a largo plazo bloqueados que sacaremos de los activos de las entidades para que estas tengan mayor capacidad de liquidez", argumentó Solbes tras anunciar la entrada en vigor "inmediata" del fondo y de la ampliación a 100.000 euros de las garantías a depósitos y fondos de inversión.

Solbes ha insinuado tras la celebración del Consejo de Ministros que los activos financieros que podría comprar el fondo al principio serían las primeras hipotecas, siempre que sean calificadas 'AAA' (máxima nota).

Por otra parte, el viceministro económico asegura que el fondo tendrá un "coste cero" para los bolsillos de los ciudadanos porque los activos comprados por el Tesoro serán rentables o, como mínimo, se venderán en el futuro recuperando la inversión hecha en ellos.

Cómo funcionará el fondo: las subastas
El nuevo fondo con cargo al Tesoro Público para comprar activos financieros "de alta calidad" establecerá limitaciones para evitar que algunos bancos concentren la liquidez y estará sometido al control parlamentario cada cuatro meses, según ha explicado el secretario de Estado de Economía, David Vegara.

"Tendremos que establecer limitaciones a la concentración", dijo Vegara, ya que la compra de activos financieros emitidos voluntariamente por entidades a cambio de efectivo se realizará mediante un proceso competitivo de subasta para la selección de dichos activos a precios de mercado.

Las primeras operaciones del fondo se realizarán en el último trimestre de 2008 mediante un crédito extraordinario de 10.000 millones de euros. El próximo año será cuando se concedan los restantes 20.000 millones.

El secretario de Economía indicó que el fondo trata de suplir las irregularidades en los mercados para que las entidades puedan enajenar voluntariamente sus activos y obtener liquidez para normalizar sus actividades de crédito, facilitando el acceso a empresas y particulares, que deben ser los grandes beneficiarios del plan.

También insistió en que el fondo no es un plan de rescate de entidades, que "ninguna lo necesita", y que estará sometido al control parlamentario, a través del informe que se enviará cada cuatro meses a la Comisión de Economía del Congreso, donde también se podrá comparecer para dar cuenta.

En las subastas a las que acudan los bancos y cajas para acceder a efectivo se tomarán en consideración los títulos que incorporen las titulizaciones más recientes, y todos tendrán la máxima calificación crediticia que otorgan las agencias de rating (AAA), y que podrían ser descontables ante el Banco Central Europeo (BCE).

Wall Street no toca fondo mientras las Bolsas europeas siguen en caída libre


En plena histeria bursátil en todo el mundo, Wall Street protagoniza un arranque de sesión de vértigo, alternando desplomes e incluso ganancias, pero incapaz de deshacerse del pánico financiero que este jueves le condujo a una caída histórica desde 1987.

El Dow Jones (-120.43 / -1.4%)ha llegado a perder los 8.000 puntos en el frenesí de los primeros compases de la sesión, mientras que el resto de indicadores del parqué de Nueva York, el Nasdaq (-13.5 / -1.06%) y el S&P no conseguían poner rumbo.

Mientras tanto, las Bolsas del otro lado del Atlántico protagonizan unas caídas que se antojan históricas. La española no es una excepción y registraba pérdidas de hasta al 10%. El Ibex (-766.9 / -7.74%) pierde de esta forma otro nivel, el de los 9.000 puntos, sólo un día después de dejarse la barrera psicológica de los 10.000 puntos por primera vez en tres años.

Las últimas noticias en torno a la crisis financiera dibujan un panorama preocupante. Ni el plan de rescate financiero aprobado la pasada semana por el Congreso de EEUU ni la acción conjunta de los bancos centrales para bajar los tipos de interés han podido reflotar a los parqués. Tampoco parece haber aliviado la situación la decisión del Banco Central Europeo de conceder préstamos ilimitados a los bancos a un tipo de interés fijo.

Entre los fuertes retrocesos de las otras plazas bursátiles destacan los del FTSE (-290.26 / -6.73%) de Londres y del Dax Xetra (-310.23 / -6.35%) de Fráncfort, que llegaron a caer más del 10%, mientras que el Cac (-242.42 / -7.04%) de París retrocedió en los primeros compases un 8%. El Nikkei (-881.06 / -9.62%) japonés también se derrumbó durante la madrugada y cedió un 9,6%.

Los líderes a uno y otro lado del Atlántico intentan lanzar un mensaje de tranquilidad. Tras los intentos en solitario de diferentes países para hacer frente a la crisis, el G7 estudia este viernes en Washington cómo afrontar una situación que empeora a cada momento.

Además, el presidente de EEUU, George W. Bush, ha anunciado nuevas medidas para restablecer la calma en los mercados y poner freno a la especulación y la diseminación de información falta en una comparecencia ante los medios para analizar la situación del país.

Los último datos económicos en EEUU no abren un panorama esperanzador. Este viernes el Departamento de Comercio informaba de un aumento del déficit comercial en agosto en un 6,8% respecto al mismo periodo de 2007. A esto se suman los malos resultados de un gigante del parqué de neoyorquino, General Electric (+0.62 / +3.26%), cuyos beneficios trimestrales cayeron un 22% por el golpe de la crisis en su rama financiera.

Por otra parte, el presidente del Gobierno español, José Luis Rodríguez Zapatero, ha pedido al presidente francés, Nicolás Sarkozy, con quien ha almorzado esta tarde, una reunión urgente del Eurogrupo para dar una "respuesta coordinada a la crisis". El Fondo Monetario Internacional ha advertido que la actual crisis financiera podría provocar una recesión de la economía mundial el próximo año.

Dentro del Ibex todos los valores se movían con descensos. Los dos grandes bancos, BBVA (-0.96 / -9.1%) y Santander (-1.09 / -10.58%), se llevaban la peor parte con caías que superaban el 8%. Gas Natural (-1.41 / -6.16%) también se desplomaba con gran fuerza y cedía un 10%.