BRASÍLIA - O governo vai mesmo mexer no custeio e nos investimentos do País para compensar a perda da arrecadação com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). De acordo com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, com uma perda de R$ 40 bilhões, o governo terá "que gerar isso, cortar, ou fazer as duas coisas". Ele ressaltou, contudo, que a princípio a idéia do governo não é aumentar impostos.
Sem adiantar em que áreas do País haverá corte de gastos, Bernardo destacou que o governo já descartou algumas. Segundo ele, não serão reduzidos os recursos para programas sociais e superávit primário - arrecadação menos despesas, exceto o pagamento de juros. "Mas não é simples, precisamos da concordância do Congresso", disse.
O ministro, que participa da Cúpula do Mercosul, disse que a proposta de corte às emendas parlamentares para compensar a perda de receita pelo fim da CPMF é "muito simpática para alguns e completamente antipática para outros". Ele, por exemplo, se inclui no primeiro grupo.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário