segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Suspeitos saíram por volta das 9h00 da PJ em direcção ao TIC


Os 11 detidos ontem durante a operação Noite Branca, de combate à criminalidade associada à noite do Porto, saíram cerca das 09h00 das instalações da PJ em direcção ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto.

Os suspeitos serão ouvidos ao longo do dia por um juiz que decretará as medidas de coação adequadas a cada um dos detidos.

A operação Noite Branca, que ainda vai prosseguir, teve a meio da tarde de domingo um primeiro balanço, feito pelo director nacional da Polícia Judiciária (PJ), Alípio Ribeiro.

O responsável da PJ revelou que a operação estava a ser preparada «há algumas semanas», sendo anterior, por isso, à nomeação de uma equipa da Procuradoria-geral da República para coordenar as investigações à criminalidade ligada às diversões nocturnas no Porto.

Segundo Alípio Ribeiro, no total foram detidas 14 pessoas - três das quais foram libertadas domingo à tarde por não terem ligação directa em os crimes em causa.

Os restantes onze detidos estão indiciados por associação criminosa, homicídio voluntário, tráfico de estupefacientes, receptação e detenção de armas proibidas.

Alípio Ribeiro, que falava numa conferência de imprensa na Directoria da PJ/Porto, confirmou que foram realizadas 58 buscas domiciliárias e em estabelecimentos, tendo a operação recorrido a 202 funcionários daquela polícia, em colaboração com 60 elementos do Corpo de Intervenção da PSP, a quem coube garantir os perímetros de segurança.

A primeira fase da operação Noite Branca já terminou, mas o director nacional da PJ admitiu que possam fazer-se mais detenções e mais buscas domiciliárias relacionadas com os homicídios de três seguranças e do dono de uma discoteca.

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